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domingo, 1 de novembro de 2015

A "Modéstia" light de algumas Católicas leigas e o perigo que isso traz a sociedade

Comentário do blog: Um tapa na cara dos Falsos Apostolados de Modéstia! Texto excelente! Apreciem!

Texto do Padre José Maria Iraburu

"As religiosas – falamos, claro, das que são fiéis à sua tradição espiritual e à sua Regras -, são dóceis ao Espírito de Jesus em todos os aspectos de seu cuidado pessoal, ao que não dedicam mais atenção do que a estritamente necessária. Seus hábitos, seus vestidos, reúnem as três qualidades do modo de vestir cristão: expressam o pudor absoluto, o espírito de pobreza conveniente e a dignidade própria dos membros de Cristo. São, pois, plenamente agradáveis a Cristo Esposo. 

Pois bem, estas mesmas qualidades, embora em modalidades diferentes, hão de estar presentes no vestido das cristãs leigas, que também estão desposadas com Cristo desde o batismo, e que também, portanto, devem tratar de agradar ao Senhor em tudo também em sua aparência. Elas devem vestir-se com dignidade, modéstia e espírito de pobreza, como corresponde a quem é membro consagrado ao mesmo Cristo.

Com frequência, contudo, as leigas católicas não se preocupam suficientemente com nenhum dos três valores: gastam muito dinheiro e tempo em vestidos; aceitam modas muito triviais, que ocultam a dignidade do ser humano; e não poucas vezes, até as melhores, se autorizam a seguir, embora um passo atrás, as modas mundanas, mesmo aquelas que não protegem o pudor, alegando: “somos leigas, não religiosas”. 

Ao vestir-se com menos indecência que as mulheres mundanas, já pensam que vestem-se com decência. Usarão, por exemplo, traje completo de banho quando a maioria das mulheres estiverem usando biquini; e se um dia a maior parte das mulheres estiver em topless, estas católicas usarão biquini, etc. Desta triste maneira, seguindo a moda mundana, que aumenta a cada ano mais e mais o impudor, embora seguindo-a um passo atrás, a católica fica tranquila porque “não escandaliza”; como se isto fosse de todo certo, e como se o ideal dos leigos neste mundo consistisse em “não escandalizar”. Além disso, não lhes traz problema de consciência ver assiduamente com seu traje decente outras pessoas em trajes não decentes nas praias e piscinas. 

E estas católicas são as que, fiéis à sua vocação leiga, mantendo zelosamente sua laicidade e inserindo-se valentemente nas realidades do mundo, se lançam a transformar estas realidades segundo o plano da Deus... Ideologias, palavras vãs, falsas ilusões. Mentira. Que vergonha! Nem os bons cristão leigos conhecem com frequência a santidade, a perfeição evangélica, a vida interior e exterior a que Deus lhes chama com tanto amor: “vinho novo em odres novos” (Mt 9,17). O Senhor quer fazer neles maravilhas, mas eles não creem. Claro que o caminho leigo é um caminho de perfeição cristã! Mas o é quando se avança neste mundo com toda liberdade pelo caminho do Evangelho. Não o é, pelo contrário, se em tantas coisas se anda pelo caminho do mundo, embora um passo atrás no mal. 

Se recordarmos a história, comprovaremos que o modo de vestir das religiosas e das leigas católicas, com as diferenças convenientes, tem sido homogêneo durante muitos séculos. Por isso, quando agora os modos de vestir se fazem clamorosamente heterogêneos entre umas e outras, isto indica que em grande medida se há mundanizado e descristianizado o cuidado pessoal das mulheres leigas.

Quando as cristãs seculares (leigas), segundo seus modos próprios, imitam a modéstia das religiosas, umas e outras evangelizam o mundo. É um processo ascendente. Em contraste, quando as religiosas imitam as leigas no modo de vestir, e estas imitam as mulheres mundanas, cresce a vaidade e o impudo. É um processo descendente.

Livro: Elogio ao Pudor - Pe. José Maria Iraburu. (Grifos nossos).

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"Eu quero que todos vocês meus queridos filhos espirituais, combatam com o exemplo, e sem respeito humano uma santa batalha contra a moda indecente. Deus estará com vocês e irá salvá-los." São Pe. Pio de Pietrelcina

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