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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A realidade do inferno (São Francisco de Jerônimo)


"(...) O fato não deixa nenhuma dúvida, pois está juridicamente provado no processo de canonização do santo, e atestado com juramento por muitas testemunhas oculares. No ano de 1707, São Francisco de Jerônimo (jesuíta) pregava, como de costume, nos arrebaldes de Nápoles, falando sobre o inferno e os terríveis castigos reservados aos pecadores obstinados. Uma mulher insolente, que morava na redondeza, aborrecida com aqueles sermões que lhe recordavam no coração amargos remorsos, procurou molestá-lo com gestos e gritos, desde a janela de sua casa. Uma vez, um santo lhe disse: 'Ai de ti, filha, se resistes à graça! Não passarão oito dias, sem que Deus te castigue.'

A desaforada mulher não se perturbou Poe aquela ameaça e continuou com suas más intenções. Passaram-se oito dias, e o santo foi pregar de novo perto daquela casa, mas desta vez as janelas estavam fechadas e ninguém o importunava. Os vizinhos que o ouviam, consternados, lhe disseram que Catarina (tal era o nome daquela péssima mulher) tinha morrido de improviso, pouco antes. 'Morreu? Disse o servo de Deus; pois bem, agora nos diga de que valeu zombar do inferno; vamos perguntar-lhe.' Os ouvintes sentiram que o santo pronunciara aquelas palavras com inspiração, e por isso todos esperaram um milagre.

Acompanhado da multidão subiu à sala, convertida em câmara ardente, e após breve oração, descobriu o rosto da morta e disse: 'Catarina, fala, diz-nos onde estás!' A esta ordem, a defunta ergue a cabeça, abre os olhos tomas cor o seu rosto, e em atitude de horrível desespero profere, com voz lúgubre estas palavras: 'No inferno! Eu estou no inferno!'

Imediatamente cai e volta ao estado de frio cadáver. 'Eu estava presente ao fato, afirma uma das testemunhas que depuseram no tribunal apostólico, mas não saberia explicar a impressão que causou em mim e nos circunstantes; ainda hoje, passando perto daquela casa e olhando a tal janela, fico muito impressionado. Quando vejo aquela funesta moradia, parece-me ouvir a lúgubre voz: No inferno! Eu estou no inferno.' "

BELTRAMI, Padre André. O inferno existe – Provas e exemplos.

Artpress, São Paulo: 2007, p. 37-8

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