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domingo, 9 de março de 2014

Cinco Perguntas e Respostas frequentes sobre Modéstia no Vestir

1. "O que dizer sobre a notificação do Cardeal Siri, a respeito de mulheres que usam roupas de homens? Será que ele se referia ao igualitarismo? E esse igualitarismo não existe mais?

Resposta: O que Cardeal Siri deixa claro é que o uso de vestes masculinas por mulheres afetam-nas em três aspectos: Causa uma mudança na psicologia feminina própria da mulher; atinge a mulher como esposa, viciando a relação entre os sexos; e fere a dignidade da mulher diante dos filhos. 

No primeiro aspecto, ele explica que a motivação da mulher para se vestir como os homens é a vontade de imitá-los ou de competir com eles, que são considerados mais “fortes, livres e independentes”. 

Não é de se espantar, por esta razão, que estas mesmas características tenham sido tão incentivadas nas mulheres através do feminismo, que acabou destruindo parte essencial da
feminilidade nas moças, que para serem consideradas “independentes, modernas e poderosas”, passaram a pensar e agir semelhante aos homens. 

Segundo os ideais feministas, as mulheres precisam ser “livres” para trabalharem e levarem vidas similares aos dos homens, o que transfere, psicologicamente, o ideal de realização da mulher para o alcance do sucesso profissional, e não mais em ser uma “boa mãe, boa esposa e boa dona-de-casa” (que passou a ser considerado exemplo de “derrota” pessoal). Aqui questionamos: se esta atitude torna-se padrão, como não prever que pouco espaço restará para a delicadeza, docilidade, feminilidade, piedade, e tantas outras características tão marcantes da alma da mulher? 

Em decorrência da forma masculinizada de vestir, da mudança de mentalidade e atitude das mulheres, vêm-se os segundo e terceiro aspectos: enquanto mais semelhantes aos homens, as mulheres acabam viciando o relacionamento com os maridos, porque provocam a perda externa da noção de “diversidade”, que é fator natural e predominante para a existência da atração mútua entre os sexos; e, aos filhos, provoca sofrimento pela falta de dignidade, decoro e maus comportamentos. 

Que exemplo oferecerá uma mãe, aos seus filhos, se ela estiver mais preocupada em competir com os homens no mercado de trabalho do que em ser mãe? E que grande risco haverá dos filhos terem uma educação debilitada por acabarem identificando os papéis do pai e da mãe como sendo algo muito semelhante! 

Neste sentido, seria bom que refletíssemos seriamente quando o cardeal Siri escreve:  

“A mudança da psicologia feminina gera um dano crucial e, ao longo dos anos, torna-se irreparável à família, à fidelidade conjugal, às afeições e à sociedade humana. É verdade que os resultados de se vestir roupas impróprias não podem ser vistos todos a curto prazo. Mas devemos pensar no que está sendo devagar e articuladamente destruído, despedaçado, pervertido.” 

E, depois, quando conclui: 

“Para resumir, quando uma mulher veste roupas de homem, deve ser considerado um fator, a longo prazo, da desintegração da ordem humana.” (...) “Pessoas vêm e vão, porque Deus deixou espaço suficiente para o início e fim do livre arbítrio do homem. No entanto, as linhas essenciais da natureza e as não menos substanciais linhas da Eterna Lei, nunca mudaram, não estão mudando agora e nunca irão mudar.” 

Cardeal Siri não falou para a época dele apenas, como dizem alguns. Ele fez uma análise a longo prazo e a destruição que estaria por vir. Não é de se espantar que tudo o que ele cita como prejudicial do uso de calça pelas mulheres, ocorreu exatamente a logo prazo, como previsto.

Fica evidente, portanto, que o uso da calça por mulheres é danoso não somente pela questão da “modéstia ou imodéstia”, mas porque afeta ideologicamente a sociedade e atinge diretamente às famílias, especialmente no que diz respeito à educação dos filhos.

“A criança pode não saber a definição de exposição, de frivolidade ou infidelidade, mas possui um sentido instintivo que reconhece quando essas coisas acontecem, sofre com elas, e é amargamente ferida por elas em suas almas.” (Cardeal Siri) 

Em última análise a todas estas questões, o que expomos aqui não se trata de uma “perseguição à mulher”, porque vocês hão de concordar que chegaríamos às mesmas conclusões se os papéis fossem invertidos e se tudo isto tivesse ocorrido aos homens. Ou vocês mulheres, se sentiriam bem, enquanto esposa, de ter um marido que usasse vestidinhos floridos e lacinhos na cabeça? Ou, ainda, enquanto filha em ter um pai que usasse de semelhante extravagância e irreverência? 

Se você, por um momento de reflexão, achar que esta comparação está exagerada, por considerar que as calças usadas atualmente pelas mulheres já não são mais “masculinas”, mas femininas, tão logo já cairemos na questão da imodéstia, porque ou a mulher usa uma calça folgada, verdadeiramente similar às usadas pelos homens, ou então usa a dita “calça feminina”, mas que possui a característica “peculiar” de ser bem colada ao corpo. 

Vale lembrar que, além de todas as reflexões anteriormente apresentadas, Siri também tratou da questão da modéstia e, há mais de cinqüenta anos atrás, já se preocupara que as calças masculinas usadas pelas mulheres, poderiam vir a se tornar apertadas: 

“É verdade que muitas roupas femininas colam mais do que muitas calças, mas as calças podem ser feitas para apertarem mais, e de fato geralmente apertam. Por isso, este tipo de roupa, colada ao corpo, nos dão a mesma preocupação quanto às roupas que expõem o corpo.” 

Não é brincadeira! Observe que ele escreve “as calças podem ser feitas para apertarem mais, e de fato geralmente apertam”, e isto já naquele ano de 1960! O que será que ele diria, então, se visse as calças usadas atualmente? 

Igualmente, Dom Estevão Bettencourt, cerca de vinte anos mais tarde, também se opôs ao uso de “calças de índole colante”, embora o que ele escrevera, tenha acabado sendo usado (de forma incoerente e sem sentido) para justificar que “não há problema em mulheres usarem calças e que a Igreja não proibiu o uso delas”. 

“Uma veste deverá ser tida como imoral se provocadora ou excitante de concupiscência: assim toda roupa que deixe descobertas ou faça transparecer ou ponha em evidência partes sexuais ou erógenas do corpo humano, torna-se, via de regra, excitante. Por isto deve ser banida como imodesta e imoral.” (Dom Estevão Bettencourt).

Encaremos a realidade: é exatamente isto o que as calças coladas fazem, colocam “em evidência partes sexuais” porque de tão justas apenas cobrem a pele mas preservam, à vista de todos, a forma do corpo. Se apenas colocar uma blusa comprida resolvesse o problema, por que o Cardeal Siri não colocou isso como uma alternativa? Com certeza, é por que o uso de calças pelas mulheres não fere somente a modéstia, mas também, como foi dito, outros fatores: A feminilidade, a psicologia que está por trás disso.

Vamos refletir: se calças coladas - 99,9% da calças usadas pelas mulheres hoje em dia - são imodestas; e, mesmo as mais folgadas afetam o psicológico da mulher, como explica Siri, além de não serem nada femininas então o que resta? Como ainda se poderia defender o uso de calças? 


2. "É muito mais feminino na nossa cultura uma mulher de saia/vestido, mas será que não é um pouco radical proibir por completo o uso de calças? E se forem utilizadas com blusas maiores, cobrindo o quadril, sendo uma pessoa magra não fica igualmente modesto?"

Resposta: Se, por cima da calça, usa-se uma camisa ou bata que cubra o quadril, logicamente que isto ameniza a imodéstia, porém, isto não terá sido “mérito” da calça que, por si, continuará sendo imodesta e ainda permanecerá revelando as formas das coxas. Este recurso é, portanto, algo que, sim, ameniza, mas não resolve. 

Além disso, não é otimismo demais esperar que as mulheres sigam o comando de “não usem calça se não tiverem algo que cubra o quadril”? Pois, diferente da calça, a veste que cobre o quadril nem sempre estará à disposição para todos os momentos! 

Por fim, relembramos que o uso da calça vai além da questão de “modéstia e imodéstia”, como dissemos acima. Ela afeta a psicologia da mulher, vicia a relação entre os sexos e fere a dignidade da mãe diante dos filhos. Assim, fica claro que o uso da calça acaba também favorecendo ideologias contrárias a fé católica e, por isso, deve ser abandonada por todas as mulheres, sem nenhuma distinção de idade ou grau de beleza. 

Por este mesmo motivo, parece-nos bastante estranho que se justifique que somente uma mulher “magra, gorda ou velha” possa usar determinadas roupas em detrimento das outras que tenham corpos esculturais. Isto é o mesmo que “criminalizar a beleza”, o que não faz nenhum sentido. Como uma avó de setenta anos e que usa calças, mesmo não chamando a atenção de ninguém, poderia dizer para a neta de dezoito que “não deve usar calça” porque tem o corpo bonito, se ela mesma não dá o exemplo? 

Como os pais que tivessem três filhas: uma gordinha; uma magrinha; e uma atlética de corpo bonito; poderiam educá-las segundo estes princípios relativistas? “Filha gorda, você pode usar biquíni porque não desperta desejo nos outros; filha magra, você pode usar calça e decote, pois não tem nádegas nem seios volumosos; mas, ai de ti, filha bonita, se usares calça, decote ou biquíni porque isto despertará o desejo nos rapazes”? Isto teria algum sentido? Para nós, nenhum. Mas, infelizmente o argumento “posso usar tal roupa porque sou magrinha” ainda é bastante usado. Não se pode “criminalizar a beleza” e sair afirmando que somente as moças de corpos bonitos é quem devem cobrir seus corpos, pois a modéstia é algo que serve para todas, até porque a magrinha ou gordinha de hoje pode vir a tornar-se a mulher de belas curvas de amanhã. Se hoje, ela não exercitar a modéstia e o pudor, como exigir que ela o faça amanhã? 

Sem contar que todo este juízo de “posso usar tal roupa, pois não tenho o corpo escultural” passa, inclusive, pela auto-estima da mulher. Ora, pode haver uma mulher que, ao passar com roupa imodesta, faça todos os homens olharem para suas partes íntimas e, no entanto, por baixo auto-estima ou por falta de noção, ache que não há nenhum problema na forma como está se vestindo.

3. "Já escutei um sacerdote dizer que dependendo a calça e como ela é usada não é pecado, mas que, sim, é muito mais feminino usar saias. Então se não é pecado posso usar qualquer calça livremente?"

Resposta: Analisemos: “dependendo da calça e como ela é usada não é pecado”. 

1. Talvez eles se refiram justamente às 0,1% que não são coladas; 
2. Ainda colocam uma condição para como a calça deve ser usada e em quais situações;
3. Não será pecado considerando estes dois requisitos. 

Ora, também o Papa São Nicolau I, no ano 866, afirmou em carta ao rei Bóris I da Bulgária: “Se vós ou vossa mulher usardes ou não usardes calças, isso nem impede a vossa salvação nem leva a um aumento da sua virtude.” Entretanto, a calça a que ele se referia era a “femoralia”. [1] 

Em relação à forma de vestir das búlgaras naqueles tempos, não podemos dizer que elas estivessem imodestas, pois a calça além de ser tão folgada, que até parecia uma saia. Era uma peça diferenciada para homens e mulheres. Mulheres cobriam o corpo com uma túnica por cima da calça, que ia até a metade da perna, próximo ao tornozelo, e homens usavam as calças sem túnica. E portanto, não eram peças que igualavam os sexos.

Certamente a femoralia preenche os requisitos colocados por este sacerdote, mas provavelmente não será uma calça assim que as mulheres atuais irão querer usar. Infelizmente, é possível que a grande maioria interprete da frase “dependendo da calça e como ela é usada não é pecado”, apenas “posso usar, não é pecado”

Mas acontece que entre “não ser pecado” e “o modo como deve ser usada” há uma grande diferença. Parece evidente que nem em casos de “femoralia” os padres desejem que as mulheres usem as calças, pois fazem sempre questão de salientar como é “mais feminino se usar vestidos”. 

Outra coisa que eles também dizem para incentivar que as mulheres usem vestidos e saias é que procurem se vestir como Maria Santíssima. Na formação sobre “O piedoso uso do véu”, Pe. Paulo enaltece o uso do véu; mostra quanta beleza há quando a mulher vela a cabeça e esconde a “própria glória” para glorificar a Deus; diz frases bonitas como “na Igreja o que é sagrado é coberto com véu”; para, finalmente, lá bem depois, falar sobre feminilidade acrescentando também que, mesmo antes do uso do véu, deve-se haver um movimento para que as mulheres voltem a usar saias e vestidos modestos

A mensagem, portanto, parece-nos clara: eles querem que as mulheres sejam modestas, usem saias e vestidos; e, se o uso de uma calça semelhante à femoralia não é pecaminoso, isso não quer dizer que seja aconselhável usar. Pior ainda seria levar em conta que “dependendo da calça não tem problema” e disso se começar a usar toda sorte de calças coladas (99,9% das que existem para vender), quando não ainda a legging. Perceba que a este ponto, tudo tanto já se distanciou daquela frase que foi analisada no início.

Além disso, já ouvi sacerdotes afirmarem que se a mulher usar uma calça modesta, ou seja, folgada, mesmo com blusa mais comprida, sem justa causa, constitui pecado venial, por ela estar se vestindo com roupas de homens, e igualando os sexos. A calça não é pecado e pode ser justificada se a pessoa, por exemplo necessite trabalhar com calças (hospital, clínicas, fábricas etc). Porém uma causa justa é rara. E mesmo que não fosse pecado, devemos sempre dar o nosso melhor para Deus, e nos esforçar. Se saias são mais modestas e mais femininas, por que não usar somente saias e vestidos modestos? 


4. "Calça Legging é imodesto mesmo se for usada com batas ou blusas compridas no caso de fazer exercícios físicos?"

Resposta: A Legging é simplesmente inaceitável. Se, por outro lado, é usada com um “vestido abaixo do joelho”, então, semelhantemente ao que se disse antes acerca da “calça usada com camisa que cobria o quadril”, também aqui cabe repetir “bom, ficará modesto, mas não por ‘mérito’ da legging, e sim do vestido”. Porque, da mesma forma, se uma mulher resolver usar uma legging por baixo de um vestido longo arrastando no chão, ela estará modesta mas não será por causa da legging.

Agora, é necessário ainda acrescentar algumas coisas: 

1. Por “atividade física”, entendemos que isto não implique, necessariamente, em “academia lotada com homens e mulheres admirando corpos do sexo oposto e fazendo exercícios juntos”. Neste sentido, há que se questionar: uma caminhada não é uma atividade física? E, sendo exatamente isto, o que impediria que fosse feita usando-se um vestido modesto? 

2. O exercício físico na academia, muitas vezes está ligado não à preocupação com a saúde, mas sim com o culto ao corpo. É preciso ter cuidado com isso! “A máxima é esta: cuidado com o corpo, revigorar o corpo, sim; culto do corpo, divinização do corpo, não.” (Papa Pio XII) 

3. Quando um médico recomenda para uma moça que ela faça atividade física, ela pode, além da caminhada, fazer algum exercício dentro da própria casa. Mas se, tão logo, ela pensar na academia e esta realmente for a única alternativa, incluindo a presença masculina, então pode até usar a legging COM a saia abaixo do joelho, EVITANDO exercícios nos quais a saia perca seu sentido de existir. Como assim? Bom, se, por exemplo, a moça se deitar e, depois, levantar as pernas, logicamente a saia também ficará no chão, e as pernas estarão todas à mostra e disponíveis para olhares de cobiça e conseqüentes pecados, como se a moça nem sequer estivesse de saia. Então, é sempre bom lembrar que determinadas posições anulam a modéstia da saia. 

4. O exercício na academia usando-se vestidos ou saias longas não está descartado. Por que estariam? Por que ao pensar em exercício na academia se deveria logo cogitar “legging e saia no joelho”? [2] 

5. "Não existem normas oficiais da Igreja a respeito de Modéstia e padrões das vestimentas? Se não existe então eu posso usar calça e qualquer tipo de roupas?"

Resposta: Não podemos dizer que existam leis que obriguem alguém a usar determinada roupa, e que, no caso de descumprimento, a meliante deveria ir para a cadeia. Porém, dizer que não existem orientações concretamente mais objetivas não estaria correto. 

Veja, por exemplo, a instrução do Vigário Geral do Papa Pio XI

“Recordamos que um vestido não pode ser chamado de decente se é cortado mais que a largura de dois dedos sob a cova da garganta, se não cobre os braços pelo menos até os cotovelos, e se mal chega até um pouco abaixo dos joelhos. Além disso, os vestidos de materiais transparentes são impróprios…" 

Já o Papa Pio XII disse: "Sempre há uma norma absoluta a ser preservada, não importa quão amplos e mutáveis possam ser os costumes morais de então."; e também: "A Moda varia conforme épocas, mas não deve oferecer ocasião próxima de pecado". 

Considerando, sobretudo, estas frases do papa Pio XII, entendemos que o uso de biquínis, calças, mini-saias, decotes e vestidos justos mostram-se inadequados tanto para o século passado quanto para o atual, pois oferecem, SIM, ocasião próxima - e em alguns casos, alarmante - de pecado. 

Muitas pessoas interessam-se em saber com precisão como deveriam ser suas roupas para que, de modo objetivo, pudessem se vestir modestamente. Quando, entretanto, se expõem as instruções acima mencionadas, normalmente aparecem pessoas para se contraporem, exaltando uma espécie de “modéstia relativista”, na qual cada um decide o que é ou não modesto. Por vezes, estas pessoas, por não estarem dispostas a seguirem as orientações, fazem zombarias dos verdadeiros apostolados de modéstia chamando-os de “seitas da fita métrica”, mas não param para pensar que existe um propósito nestas recomendações e que elas não foram inventadas por nós, mas que partiram de alguém com autoridade na Igreja. 

Quantas zombarias já foram feitas porque os verdadeiros apostolados da modéstia repetem que as saias devem ir, no mínimo, abaixo dos joelhos? O problema é que não somente o Cardeal Basilio Pompili, mas também São Pio de Pietrelcina, grande santo, exigia saias abaixo do joelho, e não escutava confissões de mulheres usando roupas imodestas. Assim estava escrito na porta da igreja: [3] 

“Por desejo explícito do Padre Pio, a mulher deve entrar no confessionário vestindo saias PELO MENOS VINTE centímetros abaixo do joelho. É proibido emprestar um vestido longo na igreja para usá-los para a confissão”. 

Desta forma, quando se zomba dos parâmetros objetivos para o uso de roupas modestas, ataca-se, antes, a quem os disse inicialmente, o que se inclui um santo sacerdote. 

Lembrando mais uma vez que, antes de apoiar a moda atual, desprezando os escritos dos Santos sobre o assunto, é bom ler o que disse o saudoso Papa Pio XII:

“As vestes devem ser avaliadas não segundo a estimação de uma sociedade em decadência, mas segundo as aspirações de uma sociedade que preza pela dignidade e pela seriedade dos costumes.” (Papa Pio XII) 

Dom Leonardo Maria Pompei no seu escrito “Modéstia e Pudor - Um discurso a se fazer”, observa que vivemos em tempos neo-pagãos e alerta que devemos ter consciência de que nossa situação é semelhante à vivida pelos cristãos nos três primeiros séculos, incentivando-nos a “nadar contra a corrente” ao descrever o que ocorreu no passado: [4] 

“Naqueles tempos, imperava uma altíssima imoralidade nos costumes, tanto na parte ocidental do Império Romano quanto no Oriente, na Grécia e na área adjacente a ela, pátria e berço do pensamento ocidental. Neste contexto, os cristãos impuseram, pelo exemplo e com o sacrifício de muitas vidas, um estilo de vida e costumes diametralmente opostos.” 

Assim, fica mais uma vez evidenciado que não temos que nos preocupar em nos adequar à cultura e sociedade neo-pagã na qual estamos inseridos, mas, pelo contrário, devemos resgatar a moral e as virtudes que têm sido desprezadas. 

Uma vez que as orientações dadas pelos papas no passado ainda servem até hoje, querer adequar-se a uma sociedade decadente e não seguir as instruções que vêm da Igreja, é assinar atestado de derrota e submissão servil aos inimigos dela, aceitando, em contrapartida, as imposições das modas imodestas. [5]


Notas:
[1] Femoralia.
[5] Leituras que podem interessar: 
[6] Padre Daniel Pinheiro, seus sermões podem ser encontrados originalmente no site: Missa Tridentina em Brasília.
a) Padre Daniel - Instrução sobre a Modéstia.
"Eu quero que todos vocês meus queridos filhos espirituais, combatam com o exemplo, e sem respeito humano uma santa batalha contra a moda indecente. Deus estará com vocês e irá salvá-los." São Pe. Pio de Pietrelcina

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